Na
noite desta terça-feira, dia 16 de maio, moradores do Bairro Tancredo Neves, na
região oeste de Teixeira de Freitas, presenciaram um ato de violência “Tribunal
do Crime” ocorrido em plena via pública e praticado por mototaxistas da cidade.
Segundo as informações iniciais, a execução aconteceu na Travessa Vista
Alegre, onde dezenas de motofretistas invadiram a casa onde estava a vítima,
que supostamente havia assaltado um deles.
Na filmagem feita por moradores
e que está circulando nas redes sociais, é mostrada claramente a ação dos
criminosos, que invadem a casa simples, retiram o homem do seu interior e o
executam a tiros, socos e pontapés. No vídeo é possível ouvir os vários
disparos. Alguns dos assassinos, aparentemente transtornados, após perceberam o
homem morto em meio a muito sangue, ainda proferem palavras de baixo calão e
comemoram.
Veículos de comunicação das
mais diversas partes do país estão fazendo contato com a imprensa teixeirense,
querendo saber mais detalhes sobre o caso, que vem sendo comparado com as ações
terroristas do “Estado Islâmico”.
As informações dão conta que a
selvageria criminosa foi praticada por mototaxistas de variados pontos da
cidade, mas como a ação foi filmada, não é difícil para a polícia fazer a
identificação. Além da prisão dos acusados, a Polícia Civil de Teixeira de
Freitas, atualmente coordenada pela delegada Valéria Chaves, tem pela frente a
obrigação de zelar pela Constituição, que veda o ato da justiça pelas próprias
mãos.
Todos os mototaxistas, para que
possam trabalhar, precisam do alvará, que é fornecido pela Prefeitura
Municipal. A pressão a partir de agora é para que a Secretaria Municipal de
Segurança Pública, instaure um rígido processo administrativo, visando banir os
criminosos do serviço prestado à população.
Pode
acontecer uma ação semelhante quando um detento, numa cela cheia de presos, é
morto pela ação criminosa de um ou de parte deles. Se ninguém assumir o crime,
todos pagam. As polícias Civil e Militar também devem esclarecer se os
mototaxistas envolvidos na execução, possuem porte de arma, pois o número de
disparos durante o “Tribunal do Crime” impressiona. (Por Ronildo Brito)
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