No início da noite desta quinta-feira (22/12), na sede da 8ª Coordenadoria Regional da Polícia Civil em Teixeira de Freitas, onde estão presos os 6 vereadores e um empresário do ramo imobiliário, o Ministério Público do Estado da Bahia, reuniu a imprensa para divulgar os resultados da “Operação Caribe” desencadeada desde às 04h da madrugada desta quinta-feira (22), nos municípios de Mucuri e Nova Viçosa, para cumprir 12 mandados de busca e apreensão nas casas e nos gabinetes dos vereadores, além das casas e escritórios dos três proprietários do Loteamento Caribe, incluindo um vereador do município de Nova Viçosa, além de 7 mandados de prisão preventiva, incluindo 6 vereadores de Mucuri, inclusive o próprio presidente da Câmara, vereador Carlos Gonçalves de Souza, o “Tazinho”, do PSDB, acusados de crimes de corrupção ativa e passiva no uso irregular do solo em uma negociação que tem indícios de irregularidades na área denominada de "Loteamento Caribe" no bairro Cidade Nova em Itabatã, distrito do município de Mucuri. A operação promovida pelo Ministério Público do Estado da Bahia visa desbaratar um esquema de corrupção existente na Câmara Municipal de Mucuri, referente a pagamento por empresário do ramo imobiliário de vultosas quantias e na doação de bens imóveis a pelo menos seis vereadores de Mucuri, os quais, como contraprestação, comprometeram-se a aprovar e apressar a votação do Projeto de Lei de interesse do setor imobiliário, independentemente de qualquer consideração acerca do interesse público relacionado à questão, informa a promotora de justiça titular de Mucuri, Milena Moreschi, que está atuando na operação em conjunto com o promotor de justiça Pablo Antônio Cordeiro de Almeida e de outros três promotores da GAECO. Foram inicialmente presos, o empresário Arlei Francisco Vescov, o “Arley da Traterra”; o presidente da Câmara de Vereadores de Mucuri, Carlos Gonçalves de Souza, o “Tazinho” (PSDB); a vice-presidente Gisele Aparecida Seguro Gazzinelli (PTB) e o vereador Roberto Correia Bastos, “Nicó” (PSC), que tiveram suas prisões preventivas decretadas pela justiça a pedido do Ministério Público Estadual. E no final da tarde desta quinta-feira (22/12), os vereadores Roberto Alves dos Santos, o “Professor Roberto” (PSC), Márcio de Jesus Machado, o “Marcinho da Divisa” (PDT), e Wilson Pereira Cabral, o “Wilsinho da Pinheiro Móveis” (PR), se apresentaram na companhia dos seus advogados na 8ª Coorpin.
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