Gildete foi atingido com um tiro, mas conseguiu sobreviver.
O atentado teria sido motivado após um desentendimento entre os dois homens.
Segundo os autos do processo, era por volta das 2 horas da madrugada, quando o
réu chegou ao estabelecimento e pediu uma cerveja. O comerciante se negou
a vender o produto, alegando o horário.
Luciano está preso desde 2010, quando foi baleado em troca
de tiros com a polícia no bairro Zizo. Ao procurar atendimento no hospital de
Base, ele foi reconhecido como foragido da Justiça desde 2006. Além desta
tentativa de homicídio, o homem já foi julgado e condenado em outro processo e
ainda responde a mais duas acusações de homicídio – uma dela contra José Carlos
Santos, cujo crime ocorreu em janeiro de 2006.
Segundo o promotor Antônio Eduardo Setubal, se condenado
Luciano pode pegar entre 12 e 30 anos de prisão, com redução da pena em dois
terços. No entanto, existe a possibilidade de a defesa apelar para
desclassificação do crime alegando lesões corporais sem intensão de matar.
O júri, que acontece no Fórum Rui Barbosa, em Itabuna, está
previsto para começar às 8h30 e será presidido pelo juiz Antônio Carlos
Rodrigues de Moraes. A previsão, de acordo com o promotor, é que a setença só
saia à tarde.
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