Cerca
de 200 pessoas em Lagedo do Tabocal, tocaram fogo em seis casas de ciganos,
queimando tudo, inclkusive os carros que estavam estacionados. Essa revolta se
deu porque, segundo a polícia, os ciganos atacaram com golpes de pás e enxadas
os pedreiros Adalício Santo, 51 anos, e seu filho Sérgio Queiróz de Oliveira,
27, por discordar do preço cobrado por um serviço feito. Adalício teria sido
contratado por um cigano de nome Cristiano para construir um banheiro em uma
casa pelo valor de R$ 2 mil, que seriam pagos em duas vezes. Cristiano achou o
valou alto e disse que pagaria apenas R$ 450, quebrando o acordo feito.
O filho do pedreiro não gostou da nova proposta e começou uma briga com o
cigano que logo se generalizou. Ele acabou ferindo o pai de Cristiano, o também
cigano Barbosa Fiuza Barreto, com um facão. A briga envolveu outras pessoas e
um grupo de pessoas acabou queimando as casas dos ciganos.
Ferido, Adalicio foi levado para o hospital municipal em Lagedo do Tabocal. O
filho, Sérgio, continua hospitalizado em estado grave em Jequié e aguarda
transferência para uma unidade médica de Salvador. Além de Cristiano e seu pai,
que fugiu do Hospital Geral Prado Valadares, em Jequié, estão envolvidos na
agressão os ciganos identificados como Miron, Manchinha e Casqueiro.
Os cinco ciganos serão indiciados por tentativa de homicídio.
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