sexta-feira, 3 de maio de 2013

Exclusivo:Abril teve menor número de homicídios dos últimos 6 anos em Itabuna

Os delegados revelam que as operações vão continuar Foto: Oziel Aragão
Os delegados Damasceno e Paternostro revelam que as operações vão continuar Foto: Oziel Aragão
As Polícias Civil e Militar de Itabuna tem muito a comemorar, a redução dos assassinatos na cidade, fechando o mês de abril com o menor número dos últimos seis anos.
De acordo com os delegados Moisés Damasceno (diretor do Depin) e Evi Paternostro (coordenador regional), em abril desse ano foram sete assassinatos, contrariando as médias de anos anteriores, que fecharam com uma média de 14 assassinatos do mesmo período de 2007 até 2012.“As operações Libertad e Batendo de Frente foi um basta para o que vinha acontecendo em Itabuna, agora é manter a paz na cidade”, informa.
Um trabalho que dá resultado,polícia na rua Foto: Oziel Aragão
Um trabalho que dá resultado,polícia na rua Foto: Oziel Aragão

Já o coordenador Paternostro, revelou dados ligados ao aumento de crimes contra o patrimônio. “Baixamos o número de homicídios e aumentaram o roubo a carros e motos, mas já estamos conscientes disso e vamos combater também”, explica.
Os delegados fizeram questão ainda de parabenizar o trabalho realizado pela Polícia Militar em Itabuna. “A PM faz com maestria o trabalho de manutenção da paz, assim vamos conseguir chegar a números ainda mais positivos”, diz.
Kaique,Ticiana e Gabriel foram presos por odem judicial e flagrante Foto: Oziel Aragão
Kaique,Ticiana e Gabriel foram presos por odem judicial e flagrante Foto: Oziel Aragão
DH
O delegado Marlos Macedo, titular da DH (Delegacia de Homicídios) atribui também o resultado positivo na redução de assassinatos ao trabalho específico que vem sendo realizado. Após a implantação da especializada, os crimes de homicídios são investigados de forma mais rápida e focada. “Temos uma equipe somente para levantar as informações, assim chegamos rapidamente aos autores”, revela.
Segundo as autoridades, justiça, Ministério Público e polícias, o fim das duas facções que vinham aterrorizando Itabuna (Raios A e B), só foi possível após dois anos de investigação. “Sabemos exatamente quem tinha culpa ou não nas mortes na cidade, por isso tomamos essa atitude de forma consciente”, explicou a juíza Antônia Faleiros, numa entrevista anterior.
Uma das conduzidas tem tatuada a marca do finado Raio B Foto: Oziel Aragão
Uma das conduzidas tem tatuada a marca do finado Raio B Foto: Oziel Aragão

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