Após oito meses, o Plenário concluiu
a tramitação aprovando nessa terça, 13, a migração da norma jurídica que vai
reger as relações trabalhistas na administração pública de Itabuna. Por 15
votos a seis, os vereadores decidiram que o regime estatutário substituirá o
celetista (baseado na CLT). A proposta do Governo, aprovada com 150 alterações
via emendas, também instituiu o Estatuto do Servidor itabunense. O projeto já
seguiu para sanção do Executivo.
No
Plenário, servidores e sindicalistas protestaram contra o projeto de lei. Eles
alegaram que a mudança acarretará a extinção dos contratos de trabalhos pela
CLT sem que tenha havido a individualização do FGTS (Fundo pago apenas para
trabalhadores celetistas). Sem ter que recolher o FGTS, a Prefeitura estima diminuir
em R$ 873 mil por mês as despesas com folha de pessoal, redução equivalente a
4%, conforme os cálculos do Governo.
Para
tentar compensar ao servidor a perda do FGTS, o Legislativo inseriu, entre
outras vantagens, uma emenda alterando de cinco para três anos o prazo para
concessão do adicional por tempo de serviço. O triênio, estipulado em 3%, passa
a valer a partir da sanção da lei e não retroage para considerar períodos
anteriores. O Plenário autorizou que, por meio de lei, o Executivo possa estabelecer
período inferior ao triênio para pagamento do benefício.
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