"Uma
fumaça densa, nas cores azul e rosa". Essa foi a imagem que Paulo Preto,
morador de Água de Meninos, no Comércio, viu após ser acordado por um forte
estrondo. Ele relatou ao jornal A Tarde que chovia forte, relampejava quando
olhou pela janela, viu surgir um buraco na terra. O buraco teria
aproximadamente 23 cm de profundidade. Paulo disse que colocou a mão na pedra
desconhecida e se queimou. Com medo de "radiação espacial", usou uma
embalagem plástica para recolher o material, que mais tarde seria identificado
por seu vizinho, o estudante de física Almir dos Anjos, como um possível
meteorito. A reportagem do jornal teve acesso ao suposto meteorito e encaminhou
o morador do bairro da área do Comércio ao Instituto de Geociências da Ufba.
Lá, o diretor Ronaldo Montenegro Barbosa reforçou as suspeitas sobre a rocha: "Pode
ser composta por hematita, especularita e materiais encontrados exclusivamente
em meteoritos". Segundo o diretor, Paulo teve sorte porque o estrago
poderia ser grande se o objeto caísse em sua casa. Se o atingisse, pior ainda:
"Você estaria morto", advertiu. Muito interessado, Ronaldo Barbosa
pediu que a instituição ficasse com a rocha, para poder analisá-la melhor.
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