A dor causada pela perda dos entes queridos atinge a todos nós com a
mesma intensidade. É a lei da vida, a que estamos sujeitos. Quando nascemos,
nossa única certeza absoluta no transcorrer da vida será a de que um dia
morreremos. Não há como fugir a esta realidade. A morte não faz parte de nossas
preocupações imediatas. Vamos levando a vida sem pensarmos que um dia
morreremos, aí, quando menos esperamos, ela nos bate à porta arrebatando-nos um
ser amado e então, sentimo-nos impotentes diante dela e o pensamento de que
”nunca mais a verei”, aumenta mais nossa dor.
Algumas pessoas sentem com maior intensidade a perda do ente querido, demorando
a se recuperar da dor pela partida. Principalmente, se a morte ocorreu
repentinamente, de uma forma brusca, como acontece em desastres ou através da
violência.
Com a perda, vem a tristeza e a revolta. Então, vem a procura, a busca de um
consolo que possa realmente acalmar e levar um pouco de tranqüilidade ao
espírito, e vem a indagação que tanta angústia traz ao coração:
“Onde poderá estar agora? Só queria saber se ele está bem, como se
sente.”. Começa, então, a procura por notícias, o afã de saber o paradeiro
daquele que se foi para nunca mais, segundo a visão acanhada que se tem de
“vida” e de “morte”. A possibilidade da comunicação com o ser querido leva
muitas pessoas a desejarem, a todo custo, uma mensagem, uma palavra que possa
proporcionar-lhes a aceitação do ocorrido ou que lhes minore a enorme saudade
que sentem. A mediunidade não deve ser encarada como um dom nosso, e sim, um
dom, a nós, dado por Deus, uma ferramenta de trabalho em benefício não só do
próximo como do próprio médium, pois se bem utilizada é uma ponte para a
evolução de nosso ser. A desencarnação requer um período de adaptação ao mundo
espiritual a que o espírito se submete com a ajuda de amigos espirituais
abnegados. E se ele estiver ainda no estágio de adaptação, tais comunicações
poderão mostrar-se inadequadas para o momento que ele atravessa, portanto,
requerendo um período bem maior para que possa realizar-se com mais eficácia.
Muitas vezes, os espíritos dos entes queridos vêm nos visitar e nós não damos
por isso, ou mesmo, durante o sono, nosso espírito vai se encontrar com o
dele(a), vai visitá-lo, e não guardamos lembrança de nada, a não ser uma
saudade, uma lembrança dele que não sabemos nem porque nos vem tão
repentinamente.
Sabemos através dos ensinamentos espirituais, que todos nós ao fecharmos
nossos olhos para a vida material e nos transferirmos para a vida espiritual,
ficaremos num sono, numa espécie de torpor, recebendo todo o amparo e ajuda de
equipes espirituais para nos desfazermos das vibrações materiais com maior
rapidez. Então, esse período para o espírito é de fundamental importância,
requer daqueles que ficaram, o amparo da prece e de vibrações de amor e de que
seus sofrimentos não ultrapassem aquele da saudade, sem extrapolar para a
revolta com os desígnios de Deus.
Mas, esses irmãos não ficam sozinhos nunca. É preciso que saibamos disso: os
espíritos responsáveis por eles estão junto esperando que as vibrações
materiais mais grosseiras se desfaçam, cuidando com todo o carinho para que
eles possam se adaptar ao novo estado.
Abra o seu Coração para DEUS, apenas Ele poderá te ajudar... A saudade é
grande, mas deve-se pensar que esteja onde estiver, estará bem, melhor que
aqui, e ao lado de DEUS nosso Pai!!!
COM CARINHO
De: Romildo
bispo
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