Lucivaldo
morreu no início da tarde de sábado (12), mas não pode ser enterrado antes
porque foi encomendado, às pressas, um caixão adaptado às medidas dele.
A família acredita que a causa da morte foi complicação no sistema
circulatório, pois Lucivaldo não tinha problemas de saúde graves a não ser o
excesso de peso. O coveiro José Tavares ficou impressionado com a operação
montada para o enterro. Parte do muro dos fundos do cemitério teve que ser
derrubado para a entrada da retroescavadeira que ajudou descer o corpo até a
sepultura de 1,40 m de profundidade, 1,50 m de largura e 2,70 m de cumprimento.
Para retirar o caixão do veículo da funerária, foi necessária a força de 20
homens. Segundo Maria Antônia de Oliveira Santos, irmã de Lucivaldo, ele tinha
obesidade mórbida desde a adolescência. “Há dois anos ele passou por uma
cirurgia para retirada de uma hérnia na perna e perdeu 160 kg, mas depois
recuperou o peso. Há cerca de duas semanas ele caiu e se machucou e desde então
estava ainda mais desanimado com a espera para fazer a cirurgia bariátrica. Ele
estava comendo e bebendo muito por causa da depressão, ele era muito alegre e
tinha muitos amigos antes disso”, relata.
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