Uma prática considerada perigosa que tem virado febre nas escolas e nos
sites de relacionamento na Internet, a brincadeira do compasso, teria sido
praticada na manhã de hoje, sexta-feira, na Escola Estadual Fernando Barreto,
no bairro do Jequiezinho, provocando histeria em um grupo de alunos do
estabelecimento. Segundo as informações obtidas no local, os estudantes
envolvidos na brincadeira entraram em transe, depois de participarem do
passatempo. O diretor da escola, professor Noé Macedo, em entrevista a Rádio 93
FM, buscou tranqüilizar os familiares dos estudantes, explicando que as aulas
estavam ocorrendo de forma normal quando um grupo deu início a brincadeira que
ele desconhe, passando alguns dos estudantes a chorar, um deles inclusive,
projetando-se no solo, sendo chamado o SAMU 192, para dar assistência. O pastor
Hamilton, da Igreja Lírio dos Vales e a psicóloga Luciene Matos, auxiliaram no
restabelecimento da situação de normalidade entre os estudantes. Ele lamentou o
ocorrido considerando que os alunos tenham sido influenciados por redes sociais
na internet. De acordo o que tem sido comentado por psicólogos, parapsicólogos
e espíritas essas brincadeiras não são inofensivas “A maioria dos adolescentes
não suporta as emoções e pode desenvolver distúrbios psíquicos graves”.A
chamada brincadeira do compasso tem até passo a passo online que exibe vídeos
produzidos em ambiente escolar. Os parapsicólogos afirmam que “Não existe
espírito. Se fossem do além, não haveria necessidade de colocar a mão sobre o
compasso. São os próprios jovens que movem de forma inconsciente”, diz.
Vídeo - Com uma folha de papel, os
adolescentes desenham um círculo grande e nele as letras de A a Z, os números
de 1 a 12, e as palavras ‘sim’ e ‘não’. Um dos jovens apoia o compasso como se
fosse usá-lo e os demais fazem perguntas. Em um vídeo na Internet, uma adolescente
começa a passar mal quando o instrumento se mexe em direção às letras. Pelas
regras, só se pode deixar o jogo se o compasso parar no ‘sim’. Muitos esperam
horas até obter ‘permissão’.
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