No corpo de Joelson Batista havia marcas de ferimentos feitos,
provavelmente, por um facão. Segundo o administrador da Fazenda Luciano Souza,
onde a vítima também residia, “Grande” era uma pessoa calma, de bom
comportamento e não tinha envolvimento com drogas. “Ele gostava de beber, mas
não tinha confusão com ninguém, mesmo bebendo”, lembra Luciano Souza. Ainda de
acordo com o administrador, Joelson trabalhava a oito meses no local.
A vítima teria saído da fazenda no sábado à tarde dizendo que ia
beber nas proximidades. Uma testemunha, que terá sua identidade preservada,
afirmou ao Radar Notícias que Joelson pediu carona para ir até o lixão, mas o
carro quebrou perto de uma fazenda e ele, como conhecia as pessoas das
redondezas, ficou conversando com um rapaz. “Depois de alguns minutos o carro
voltou a funcionar e eu seguir para Itabuna com minha família, ele até ajudou a
empurrar o veículo e disse que ficaria por ali mesmo”, afirma a testemunha.
Informações obtidas no local revelaram que Joelson era homossexual.
Entre os pertences dele, a polícia encontrou uma carteira de identidade em nome
de um homem, que não pode ter o nome revelado para não atrapalhar as
investigações.
Os policiais civis sob a coordenação da delegada Gildete Vitória
realizaram uma vistoria nas proximidades, mas não encontraram as roupas da
vítima e nem pista do autor do crime. Eles também foram à fazenda onde o
trabalhador rural morava e conversaram com os moradores que disseram que
Joelson era uma pessoa tranquila e, aparentemente, não tinha inimigos.
De acordo com informações do Departamento de Polícia Técnica
(DPT), o corpo da vítima estava no local a mais de 6 horas.
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