quarta-feira, 21 de novembro de 2012

No troca-troca, Câmara de Itabuna fica nadando em dinheiro



É dinheiro que nem ladrão acaba. Esse ditado popular bem que poderia se aplicar aos recursos financeiros deixados na conta da Câmara Municipal de Itabuna por ocasião do afastamento de todos os vereadores da atual legislatura e a consequente substituição pelos respectivos suplentes, logo após as eleições de 5 de outubro. Mas, como se sabe que de impossibilidades são feitas as grandes conquistas, é bom de nada duvidarmos. Mas vamos à dinheirama, deixada no caixa pela administração do senhor Ruy Machado. Livre, livre, mesmo, eram R$ 912 mil. Além desse, outro crédito, já destinado (aprovisionado) a pagamentos somava outros R$ 233 mil. Para deixar ainda mais recheada a conta da Câmara, havia a previsão de entrada de mais R$ 216 mil, correspondentes à diferença do duodécimo de janeiro, fevereiro e março, que a prefeitura é obrigada a repassar. Não para por aí. Ainda faltava ser creditado, naquele entremeio, o valor do duodécimo de outubro, que soma por volta de R$ 650.700,00. Ou seja, tirando o aprovisionado, e o valor das despesas, em torno de R$ 650 mil, sobrariam ao menos R$ 1.361.000,00. Digamos que o prefeito perca o juízo e não repasse o tal crédito da diferença do duodécimo dos três primeiros meses desse ano. ainda assim, ficariam R$ 912 mil, sem nada previsto (empenhado) para pagamento. É dinheiro que nem ladrão acaba. Pelo menos em tão pouco tempo. Detalhe: esses números são oficiais e estão em poder do Ministério Público e do juiz Antônio Carlos Moraes, da 2ª Vara Crime.

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