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Os corpos dos cinco universitários que estavam desaparecidos desde
última sexta-feira, 20 de abril, e que foram encontrados na noite desta
terça-feira, 24 de abril, no rio Mucuri, no Sul da Bahia, foram liberados para
sepultamento no início da tarde desta quarta-feira.
Os corpos estavam no Instituto Médico Legal de Teixeira de Freitas, para
onde foram removidos no início da madrugada. Além dos familiares e amigos das
vítimas, muitos curiosos foram até o local para acompanhar a liberação.
No início da manhã, os familiares cogitaram a possibilidade de um
velório coletivo na Universidade Federal do Espírito Santo no município de São
Mateus, onde os jovens estudavam, mas a ideia foi logo descartada.
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O primeiro corpo liberado foi o de Marllonn Amaral, que teve o braço
dilacerado ao ser arremessado do veículo durante o acidente, ele foi
transladado para Nova Venecia no Espírito Santo. Marllon e André Galão que será
velado em Colatina, também no Espírito Santo, foram reconhecidos facilmente.
André carregava todos os documentos pessoais no bolso e facilitou o trabalho do
Departamento de Polícia Técnica.
Como o acidente aconteceu na sexta-feira, os corpos já estavam em
estágio avançado de putrefação. A três jovens, Rosaflor Oliveira, Izadora
Ribeiro e Amanda Oliveira, ficaram quase que irreconhecíveis, como os
documentos estavam afastados dos corpos, elas precisaram ser reconhecidas pelos
familiares. Izadora foi reconhecida por uma marca de nascença em seu corpo e
Amanda pelas pulseiras e anéis que usava.
Segundo familiares, os corpos de Amanda que será sepultada em Manhuaçu,
Minas Gerais e Rosaflor que será levado na grande Vitória, passarão pela
Universidade Federal do Espírito Santo, onde ficarão por pelo menos uma hora
para visitação de amigos. Izadora que participaria juntamente com as demais
vítimas, do aniversário da mãe no município de Prado, foi levada para ser
sepultada em Jaíba no estado mineiro.
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O tio de
Izadora, Arthur Cruz Oliveira, disse que apesar do desfecho do caso a família
se sente aliviada depois de tanta angústia e sofrimento durante o
desaparecimento dos jovens, “não era o final que queríamos, Izadora vai deixar
muitas saudades”, destacou.
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Bastante
emocionado, o tio de Marllonn disse que a perda do sobrinho é irreparável. Sem
condições emocionais de continuar falando, Paulo Henrique Amaral, encerrou a
entrevista em um silêncio profundo.
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