O Diário Oficial da União desta sexta (16)
trouxe a publicação da Portaria Nº 3.659 suspendendo o repasse de R$ 77,8
milhões, pelo Ministério da Saúde, para os CAPS (Centros de Atenção
Psicossocial). A faca atingiu pacientes da saúde mental, quais sejam,
dependentes de álcool e outras drogas, depressão e ansiedade.
O
corte atingiu 324 convênios em diversas localidades brasileiras, dentre as
quais Sorocaba (SP), que perdeu R$ 1.009.608,00; Dom Pedrito (RS), R$
339.660,00; Brasília (DF), R$ 2.772.520,92; Curitiba (PR), R$ 690.000,00.
A
pedido de Jair ‘Coração de Pedra’ Bolsonaro (PSL), Michel Temer cortou os
recursos para os CAPS, Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), Unidades de
Acolhimento (UA) e de Leitos de Saúde Mental em Hospital Geral, integrantes da
Rede de Atenção Psicossocial (RAPS).
O
Ministério da Saúde jura que a suspensão do repasses não tem nada a ver com a
transição para o presidente eleito, se deu por incompetência dos gestores
municipais de saúde (prefeitos) que teriam omitido registros de procedimentos
nos sistemas de informação do SUS.
Os
programas desumanamente atingidos são relacionados à saúde mental e dependência
química, bem como iniciativas para prevenção do suicídio.
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