Com mandado de prisão decretado pela justiça, por suspeita de um assalto
cometido no comércio de Eunápolis, há mais de um ano, Bruno Nascimento Reis
morreu nesta segunda-feira (12), no Hospital Costa do Cacau, na cidade de
Ilhéus, sul do estado. Bruno, que tinha 25 anos, foi baleado na madrugada de
domingo (11), no município de São José da Vitória.
Poucos minutos antes, segundo a polícia, ele e um comparsa mataram uma
mulher naquela localidade. Flávia Peneiro da Silva, 21 anos, participava de uma
festa, quando foi atingida por um tiro no tórax. O amigo dela, Emanuel Silva
Pinto, 25 anos, ficou ferido na perna direita.
Na fuga, em um carro que havia roubado na noite do dia anterior, em
Itabuna, Bruno e o companheiro pararam em um posto de combustível. Foi quando
um grupo ainda não identificado, em um carro vermelho, se aproximou e atirou no
veículo. Somente Bruno foi atingido. O amigo escapou.
No hospital, diz a polícia, Bruno tentou retirar as sondas,
provavelmente com o intuito de tentar fugir, mas não conseguiu. Quando os
médicos perceberam que o paciente havia retirado os equipamentos, o seu quadro
de saúde já era grave. A evolução para óbito foi rápida.
Para a polícia, uma das linhas de investigação é que Bruno tenha matado
Flávia porque não aceitava o fim de um namoro. No entanto, a família da jovem
diz que não o conhecia e não acredita que os dois tivessem qualquer tipo de
relacionamento.
A outra hipótese é que ele tentou atirar em outra pessoa, em uma guerra
pelo domínio do tráfico de drogas, mas Flávia e Emanuel tenham sido atingidos
por bala perdida. O revólver calibre 32, encontrado com Bruno, vai ser
periciado. De acordo com o delegado Clodovil Moreira, um exame de balística
pode determinar se o tiro que matou Flávia partiu desta arma.
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