quinta-feira, 7 de julho de 2011

'Não consigo sepultá-lo', diz mãe em MS que espera DNA para enterrar filho

Há mais de um mês, a dona de casa Tânia Maria de Jesus, 49 anos, aguarda liberação do corpo do filho Maurício de Jesus Sales Leandro, 31 anos, que está no Instituto Médico Odontológico Legal (Imol) de Campo Grande por ter sido carbonizado em um acidente. A demora se deve, segundo o instituto, à identificação da vítima, que não pode ser feita porque a máquina que faz os exames de DNA está quebrada há mais de 20 dias.
Leandro, segundo a mãe, voltava de São Gabriel do Oeste para Campo Grande pela BR-163 no último dia 5 de junho. O carro em que viajava, acompanhado pela namorada, bateu em uma carreta bi-trem e pegou fogo. Os dois ocupantes morreram.
Tânia conta que o enterro está “emperrado”. Com o problema na máquina, o Imol está impossibilitado de fazer o reconhecimento e entregar o corpo à família. “A gente fica muito triste com isso. A gente nem sepultou ele. Já mandei fazer um monte de fotos para colocar no caixão”, diz a mãe. “Fico com a lembrança e não consigo sepultá-lo”, reclama.

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