Em nota, a direção da Rede Bandeirantes lamentou a morte do cinegrafista e disse que sempre toma todas as precauções para esse tipo de cobertura, acrescentando que Gelson Domingos usava colete à prova de balas no momento em que foi atingido. Ainda segundo a nota, a direção diz que, infelizmente, o funcionário foi mais uma vítima da violência.
O policial que socorreu o cinegrafista disse que conseguiu desviar do tiro.
- O tiro era para mim, mas consegui desviar. Quando olhei para trás vi o cinegrafista caído.
Para a presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro, Suzana Blass, a morte do cinegrafista foi uma tragédia anunciada, porque, segundo ela, os coletes fornecidos pelas empresas de comunicação não resistem a tiros de fuzil.
Logo no início da manhã, policias do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e do BPChoque (Batalhão de Choque) foram recebidos a tiros quando chegavam ao local para dar início a uma operação. A região é controlada pela facção criminosa liderada por Fernandinho Beira Mar.
Domingos estaria no grupo de cinegrafistas e fotógrafos que entrou junto com policias na favela. Pessoas que estavam com o cinegrafista teriam afirmado que é possível que ele tenha gravado o criminoso autor do disparo que o matou.
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