quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Porto Seguro: Secretário de Segurança fala sobre ataques


PORTO SEGURO - Cem policiais militares de unidades especializadas, 30 policiais civis e um helicóptero do Grupamento Aéreo (Graer) da PM reforçaram, nesta quarta-feira (30), a segurança no município de Porto Seguro.
 

No início da noite, o secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa (ouça entrevista no player), acompanhado do delegado-geral da Polícia Civil, Hélio Jorge, e do subcomandante-geral da Polícia Militar, coronel Carlos Eleutério, esteve no 8º Batalhão da PM, averiguando a circunstância da queima de quatro ônibus e a depredação de um quinto veículo, na manhã da quarta-feira, no bairro ‘Baianão’.

Unidades da Companhia Independente de Policiamento Especializado (CIPE)/Cacaueira, CIPE/Mata Atlântica e da Companhia de Emprego Tático (CETO) do Comando de Policiamento Regional Sul (CPRS/Itabuna) foram deslocadas para Porto Seguro. A medida visa restaurar a ordem e a tranquilidade na localidade que, na manhã desta quarta-feira, sofreu atos de vandalismo e tumulto. Barbosa disse que a SSP está investigando se os atos são uma represália à morte de um suspeito de ajudar na fuga do traficante Rivaldo Freitas Oliveira da delegacia de Porto Seguro, sábado passado (26), ação na qual foi morto o soldado PM Luís Cláudio Dias dos Santos, 48 anos.

Coletiva do secretário

Nesta quinta-feira (1º), o secretário vai conceder uma coletiva à imprensa, às 10h, no 8º Batalhão. Barbosa afirmou que os atos de vandalismo se resumiram ao bairro ‘Baianão’, e que qualquer ameaça feita a outras regiões da cidade é apenas boato. Segundo ele, Rivaldo pertence à quadrilha do traficante André Márcio de Jesus, o 'Buiu'.

“Um suspeito foi levado para prestar depoimento na delegacia e, depois que já havia sido liberado, foi morto por dois outros, em uma motocicleta. Após o enterro, houve estes atos de vandalismo, provavelmente relacionados a esta morte”, comentou Barbosa.

O secretário afirmou que novos atos de vandalismo não serão tolerados. “Qualquer reivindicação sobre a atuação da polícia ou de qualquer poder público deve ser feita pelos caminhos normais. O efetivo vai ficar pelo tempo necessário para restaurarmos a ordem na cidade. Acreditamos que não haverá novos ataques, com a presença deste efetivo durante toda a noite e nos próximos dias”, disse.

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